Dr. Vitor Ferreira especialista em saúde feminina aponta risco grave do uso contínuo de anticoncepcional Estado de Minas;
Dr. Vitor Ferreira alerta para riscos graves do uso contínuo de anticoncepcionais
O Dr. Vitor Ferreira, especialista em saúde feminina, recentemente alertou sobre os potenciais riscos à saúde associados ao uso prolongado de anticoncepcionais. Sua declaração, divulgada pelo Estado de Minas, gerou debates importantes sobre a necessidade de um acompanhamento médico mais rigoroso e uma conscientização maior por parte das mulheres que utilizam métodos contraceptivos hormonais.
Riscos à saúde associados ao uso prolongado de anticoncepcionais
Aumento do risco de trombose
Um dos principais riscos apontados pelo Dr. Ferreira é o aumento da probabilidade de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). O uso de anticoncepcionais hormonais, especialmente aqueles com altas doses de estrogênio, aumenta a viscosidade do sangue, favorecendo a formação de coágulos. Consequentemente, o risco de TVP e EP, condições potencialmente fatais, é significativamente elevado em usuárias de longo prazo. Este risco é ainda maior em mulheres com fatores de risco pré-existentes, como histórico familiar de trombose, tabagismo, obesidade e idade acima de 35 anos. Portanto, a avaliação individualizada desses fatores é crucial antes da prescrição e durante o acompanhamento do tratamento.
Impacto na saúde cardiovascular
Além da trombose, o uso prolongado de anticoncepcionais também pode impactar negativamente a saúde cardiovascular. Estudos demonstram uma associação entre o uso de longo prazo desses métodos e um aumento no risco de doenças coronarianas, acidente vascular cerebral (AVC) e hipertensão arterial. Em outras palavras, o uso prolongado pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, aumentando a probabilidade de desenvolver problemas cardíacos a longo prazo. Acima de tudo, é fundamental que as mulheres estejam cientes desses riscos e discutam-nos abertamente com seus médicos.
Alterações no humor e na libido
Muitas mulheres relatam alterações de humor e na libido durante o uso de anticoncepcionais. Embora a intensidade e a natureza dessas alterações variem de pessoa para pessoa, elas podem afetar significativamente a qualidade de vida. Alguns estudos sugerem que os hormônios presentes nos anticoncepcionais podem interferir na produção natural de hormônios sexuais, levando a mudanças no humor, como irritabilidade, depressão e ansiedade. Da mesma forma, a libido pode ser afetada, tanto para mais como para menos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as mulheres experimentam esses efeitos colaterais.
Aumento do risco de alguns tipos de câncer
Embora estudos mostrem uma redução no risco de alguns tipos de câncer, como o câncer de ovário e endometrial, o uso de anticoncepcionais hormonais está associado a um aumento leve, mas significativo, no risco de outros tipos de câncer, como o câncer de mama e de colo de útero. Este aumento de risco é geralmente pequeno, e o impacto depende de fatores como o tipo de anticoncepcional, duração do uso e fatores genéticos. Por exemplo, o uso de anticoncepcionais combinados (contendo estrogênio e progesterona) está associado a um risco ligeiramente maior de câncer de mama em comparação com métodos que contêm apenas progesterona. Mais adiante, estudos continuam a investigar a complexa relação entre o uso de anticoncepcionais e o desenvolvimento de câncer.
Alterações metabólicas
O uso prolongado de anticoncepcionais pode provocar alterações metabólicas, como aumento de peso, resistência à insulina e aumento dos níveis de triglicerídeos. Estas alterações podem aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Consequentemente, o monitoramento regular de peso, glicemia e perfil lipídico é recomendado para mulheres que usam esses métodos por longos períodos. Em conclusão, a avaliação individualizada e o acompanhamento médico periódico são fundamentais para minimizar os potenciais riscos.
A importância do acompanhamento médico
O Dr. Ferreira enfatiza a importância crucial do acompanhamento médico regular para mulheres que utilizam métodos contraceptivos hormonais. Consultas periódicas permitem o monitoramento da saúde e a detecção precoce de quaisquer problemas. Além disso, o médico pode ajustar o tipo de anticoncepcional ou a dosagem, se necessário, para minimizar os riscos e garantir a eficácia do método. Escolher o método contraceptivo mais adequado para cada mulher requer uma avaliação individualizada, levando em consideração fatores como idade, histórico médico e estilo de vida. Por outro lado, a automedicação é extremamente perigosa e deve ser evitada.
Alternativas e opções de planejamento familiar
Existem diversas alternativas de métodos contraceptivos disponíveis, e a escolha do método ideal depende de uma avaliação individualizada entre a mulher e seu médico. Além dos métodos hormonais, existem métodos de barreira, como preservativos, diafragmas e DIUs, que não envolvem a ingestão de hormônios. Métodos naturais, como o método Billings, também podem ser considerados, porém requerem maior conhecimento e disciplina por parte da mulher. Durante a consulta, o médico deve esclarecer todas as dúvidas, explicar os prós e contras de cada método e auxiliar na escolha mais adequada para as necessidades e desejos da paciente.
Conclusão
O alerta do Dr. Vitor Ferreira destaca a necessidade de um diálogo aberto e informado entre mulheres e seus médicos sobre o uso de anticoncepcionais. O uso prolongado desses métodos pode acarretar riscos à saúde, e o acompanhamento médico regular é essencial para minimizar esses riscos. A escolha do método contraceptivo mais adequado deve ser individualizada, considerando os fatores de risco de cada mulher e as alternativas disponíveis. A informação e a conscientização são ferramentas imprescindíveis para uma decisão consciente e segura sobre o planejamento familiar.
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